Pensar o Basquetebol: Os Clubes – por João Vieira


O repto lançado por João Oliveira, da maneira como foi lançado, mexeu comigo. Sempre senti falta de um verdadeiro fórum, seja ele qual for e onde for, onde se discutisse a modalidade sem restrições serviçais ou interesses pessoais ou de determinadas organizações. Algo que me parecesse puro e didático, frontal e ao mesmo tempo responsável, mas que fosse também uma plataforma útil e positiva para a transmissão de saberes e apresentação de soluções. Esta é uma oportunidade, e decidi aproveitá-la.


Capítulo I – Clubes

A modalidade não vive sem os clubes. É este o nosso modelo de formação e de competição, canalizado para outras competições e/ou ações, entre outras, de nível escolar, universitária, de lazer, de desenvolvimento pessoal e técnico e, em última instância, de representação nas competições internacionais de seleções. A estes cabe a grande fatia de formar desportivamente atletas, dirigentes, treinadores e demais população (adeptos incluídos). São estes que transportam o ADN da modalidade e a desenvolvem (ou a denigrem, consoante o caso), seguindo princípios sociais, culturais e económicos enraizados localmente (a nível local, regional e mesmo nacional) e outros aspetos conjunturais e temporais relevantes que os levam à mudança e/ou adaptação e à evolução. Com maior ou menor sucesso, são eles os verdadeiros guardiões do basquetebol.

Se o meu entendimento estiver correto, os clubes SÃO o basquetebol e assumem primordial relevância em qualquer estratégia que seja traçada para o futuro da modalidade em Portugal. Pensar o basquetebol e não pensar (n)os clubes é traçar um rumo ao desconhecido e é uma irrealidade. Comecemos por aqui.

por João Vieira
Simpatizante de Basquetebol














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