São cada vez mais os treinadores,
jogadores e clubes do basquetebol profissional que recorrem à Inteligência
Artificial (IA).
O basquetebol é um desporto que sempre foi
muito dependente da estratégia e da análise. Os treinadores e os jogadores
sempre utilizaram as estatísticas e as análises de vídeo, para tentarem obter
vantagens, sobre os seus adversários.
Agora, com a inteligência artificial (IA), que chegou para inovar e mudar completamente o paradigma e a forma de ver o desporto, as equipas de basquetebol estão a levar as análises a um nível completamente novo.
A inteligência artificial permite compilar milhões de dados de todos os tipos,
para análise posterior, através de um sistema de algoritmos, que possibilitam
analisar, prever e classificar. No mercado actual não faltam empresas, que se
dedicam a essa tarefa.
As máquinas adquirem a capacidade para aprender e resolver problemas de forma
autónoma, o que significa que também podem ser adaptados ao desporto e ao
basquetebol em particular.
A crescente necessidade de informação, dentro e fora do campo, levou os diretores e os treinadores dos clubes a aperceberem-se de que o futuro do desporto está nas novas tecnologias.
De acordo com a Mordor Intelligence (“MORDOR INTELLIGENCE - MARKET RESEARCH REPORTS,” n.d.), espera-se
que: o
mercado da IA, aplicada ao desporto, aumente cerca de 28,72% no período de 2021
a 2026.
Estes dados são baseados no crescente uso da tecnologia nos
diversos desportos, não só o futebol, mas também no basquetebol, e no avanço
dos métodos de recolha, medição e análise de dados.
O Congresso de IA em Espanha
O
primeiro Congresso de Analítica aplicado ao basquetebol reuniu, em Manresa, mais
de cem técnicos interessados nos aspectos matemáticos do jogo e nos novos
métodos de estudo.
Na
época passada, a equipa do Monbus Duradoiro conseguiu melhorar o seu
rendimento defensivo, recorrendo a um simples detalhe tático pouco intuitivo à
vista desarmada: atrasar a subida da
bola para o ataque, por parte da base contrário.
Os
estudos dos números demonstravam que a eficácia de lançamento de dois e de três
pontos nos primeiros segundos de posse de bola, por parte doa adversário, eram
sempre mais elevados, do que no restante tempo de ataque.
Assim, dificultar essa fluidez do ataque era chave, para baixar a eficácia contrária. Para isso, era necessário minimizar as suas opções iniciais para marcar cestos.
Figura 1 – Conferência de Fran Canba no Congresso de Analítica
Aplicada ao basquetebol - Foto Mundo Deportivo 2023.
A essa conclusão chegou Fran Camba
(figura 1), um dos treinadores-adjuntos de Moncho Fernández,
possivelmente o melhor especialista em analítica numérica nos bancos
da ACB e um dos melhores da Europa.
“Também usamos análises matemáticas
avançadas para a contratação de jogadores. É uma das ferramentas que surpreende
até o próprio jogador“, explicava Camba, depois da sua prelecção,
que versou sobre indicativos de eficiência defensiva, nas quais introduziu
conceitos básicos de análises de jogo, como a eficiência nas acções defensivas,
o desvio padrão, para calcular a regularidade, ou as regressões, para
relacionar variáveis (Filipo, 2023).
O conceituado treinador Salva Maldonado, outro
pioneiro da análise matemática no basquetebol, falou das etapas iniciais
em Fuenlabrada e no Joventut.
Fez uma apresentação emotiva da evolução neste campo,
nas últimas três décadas, desde as análises numéricas básicas, que se realizavam
nos anos 90, na Liga ACB, com recurso às cassetes de DVD e ao
boletim de jogo em papel, até ao mais sofisticado uso do programa Synergy (“Basketball,” 2021)nas últimas temporadas.
Figura 2 – Conferência de Lluís Riera no Congresso de Analítica Aplicada ao basquetebol - Foto Mundo Deportivo 2023.
Finalmente o treinador catalão Lluís Riera (figura 2), que
recentemente esteve em Portugal, Clinic Cantanhede, e que foi no
passado adjunto de Maldonado no Joventut concluiu:
“a analítica não é a pedra filosofal,
mas sim mais uma ferramenta que ajuda a confirmar ou a refutar as hipóteses. A
intuição continua à frente dos números” (Filipo, 2023).
Barcelona na vanguarda da IA
O F.C. Barcelona é o clube mais inovador do mundo, a todos os níveis.
A secção de basquetebol “azulgrana” segue a linha tecnológica da
Liga ACB (figura 3) e a global do seu clube, ao Introduzir, pela
primeira vez, os conteúdos automatizados, em tempo real na época de 2020 e, recentemente,
contratou os serviços da empresa WSC Sports (WSC Sports, n.d.), especialista em
tecnologia de vídeo com recurso à inteligência artificial, usando basicamente a
plataforma “machine learning” (aprendizagem automática).
O trabalho da empresa consiste em
efectuar, em tempo real, uma série recortes de vídeos dos jogos da equipa,
seguindo as preferências dos aficionados, que pedem momentos destacados do jogo
adaptados às suas preferências. A distribuição dos vídeos relativos à
Liga Endesa e à Copa do Rey é feita de forma automatizada, pelos
canais do clube, especialmente nas redes sociais. O objetivo do clube é chegar
aos mais de 3,5 milhões de usuários, em todas as suas redes sociais.
A
empresa WSC Sports afirma que: “os adeptos ficarão ligados aos seus jogadores favoritos e mais
comprometidos e envolvidos com a modalidade” (Tecnológico, 2023).
A plataforma de
inteligência WSC Sports, em pouco mais de dois anos, já proporcionou
conteúdos automáticos para 1,1 milhões de seguidores, nas redes sociais
da ACB.
Igualmente, criou conteúdos para os 19
clubes da competição espanhola e os seus 24 milhões de seguidores.
A WSC Sports, segundo a
própria empresa, trabalha para mais de 200 ligas e equipas de basquetebol:
NBA, Euroliga, a mencionada ACB,
a Basketball Champions League e a LNB Pro A
de França.
A inteligência artificial não pode substituir os
instintos humanos
Algumas
pessoas acreditam que a IA também pode substituir a capacidade humana, no campo
desportivo.
Se
por um lado, a IA pode proporcionar informação valiosa e ajudar os atletas (figura
4) a melhorarem o seu rendimento, esta não pode substituir os instintos
naturais e a criatividade dos atletas, enquanto seres humanos.
Craig Winfield afirmou relativamente à sua experiência
de jogador internacional de rugby da África do Sul que: “Os atletas desenvolvem os seus
instintos durante anos de treino e experiência, podem antecipar os movimentos
dos seus oponentes, tomar decisões em fracções de segundo e, por conseguinte,
ajustar as acções” (Winfield, 2023).
Por
outro lado, a IA está programada para tomar decisões baseadas nos dados e
algoritmos, podendo analisar grandes quantidades de dados e identificar
padrões, mas não consegue replicar os instintos naturais dos atletas humanos.
Os
desportos requerem criatividade e adaptabilidade, que são habilidades únicas
dos atletas. Se bem que a IA consiga processar dados e identificar padrões, não
pode pensar de maneira diferente, nem encontrar soluções criativas face aos
problemas. Em contrapartida, nos desportos, os atletas encontram e enfrentam
situações inesperadas, que os obrigam a pensar rapidamente e encontrar soluções
inovadoras.
Por
exemplo, um jogador de basquetebol consegue improvisar um lançamento ante um
movimento repentino da defesa, enquanto a IA não pode replicar esta criatividade
e adaptabilidade.
Os
desportos são experiências emocionais e psicológicas, os atletas experimentam
uma variedade de emoções, como o entusiasmo, o medo e a ansiedade, que podem
afetar o seu desempenho. Os treinadores e companheiros de equipa jogam um papel
importante na gestão dessa emoção e na motivação, para que os atletas rendam o
máximo. A IA não pode ler as emoções, nem dar o apoio emocional, que requerem
os atletas.
Os desportos requerem habilidade física, a qual é inerente aos atletas. Se bem
que a IA possa proporcionar informação sobre o rendimento de um atleta, não
pode replicar os atributos físicos, que fazem com que um atleta tenha êxito.
Por exemplo, a velocidade de um corredor ou a capacidade de salto de um jogador
de basquetebol não podem ser reproduzidas pela Inteligência Artificial.
Quando
os atletas estão em campo encontram a sua força na ligação humana com a comunidade.
Os adeptos ligam-se emocionalmente com os atletas e com as equipas. Nos
desportos unem-se pessoas de todos os âmbitos da vida. A IA não pode replicar
esta ligação humana com a comunidade.
A
IA pode fornecer informação sobre o desempenho de um atleta e ajudar os adeptos
a envolverem-se com o desporto de novas maneiras, mas não podem substituir a
ligação emocional que os adeptos têm com os atletas e equipas favoritas.
Criar um Avatar na NBA
Figura 5 – O Comissário da NBA Adam Silver - Foto NBA (2023).
A NBA, sempre na vanguarda, apresentou recentemente
no “All-Star Tech Summit” (NBA, 2023),
em Salt Lake City, uma nova aplicação da IA que modificará a
forma de ver o basquetebol.
Com o recurso à inteligência artificial (IA) é
possível fazer “Scaner” ao corpo do jogador e criar um “avatar”, que
o substitui totalmente em direto. Assim é possível qualquer espetador ver-se a
si mesmo a marcar pontos, num jogo da NBA.
O Comissário Adam Silver (figura 5) realizou um teste ao vivo tendo
por apoio um jogo dos Utah Jazz.
“O menu possibilita múltiplas opções do
avatar. Sendo possível escolher diferentes jogadores e com eles participar no
jogo, ao vivo, fazendo os mesmos movimentos que ele estava a fazer, mas com o
teu corpo”, comentou Silver enquanto
experimentava em direto (Medium, 2023)
Avaliar jogadores
A NBA já tinha anteriormente colaborado com outra empresa NEX Team Inc. (NEX Team Inc., n.d.) criando a NBA Global Scout (Homecourt & NBA, 2023), um programa que ajuda a avaliar o potencial dos jogadores.
Fig.6 - Uma jogadora submete-se à
avaliação no programa NBA Global Scout
Agora, é possível aos jogadores de todo o mundo serem
avaliados e comparados com os jovens talentos que ingressaram na NBA.
O programa NBA Global Scout, permite a todos os jogadores (figura
6) mostrarem o seu potencial atlético, participando nas medições da NBA
Combine, assim como nos diferentes exercícios com habilidades técnicas.
Fig. 7 - Avaliação de um jogador no iPhone.
Qualquer jogador pode,
com a aplicação HomeCourt em iOS (figura
7) ou no sistema operativo da Apple, realizar todas as baterias de
exercícios, compartindo as suas medidas antropométricas (como a
envergadura, a altura e o salto vertical).
Do mesmo modo a HomeCourt, com recurso a IA e tendo por demonstrador o
popular ex-NBA Steve Nash, criou um conjunto de tarefas de
visionamento por computador que permite aos jogadores, entre outras coisas,
avaliar a eficácia nas sessões de lançamento.
A plataforma está acessível para
qualquer pessoa que utilize a aplicação no seu iPhone ou iPad e tem por objetivo
eliminar as barreiras geográficas, na procura dos talentos internacionais,
democratizando a deteção dos mesmos, a nível mundial.
Uma consulta no ChatGPT
O ChatGPT foi criado pela OpenAI,
usa a inteligência artificial e possibilita o estabelecimento de diálogos.
Assim, qualquer treinador pode fazer perguntas, o “chatbot” consegue entender o
contexto e responder de forma fundamentada e estruturada, com começo, meio e
fim.
Para comprovar a
capacidade do GPT para criar conteúdos de basquetebol, pedi que me ensinasse a
defender um jogador sem bola.
O ChatGPT (Openai,
n.d.) sugeriu rapidamente e de forma completa
um conjunto de orientações e exercícios para os jogadores
trabalharem:
Ensinar aos jogadores jovens a defesa sem bola no basquetebol é fundamental
para desenvolver habilidades defensivas sólidas e a compreensão do jogo. Aqui
estão algumas orientações e exercícios para trabalhar a defesa de jogadores sem
a posse da bola:
- Posicionamento
Básico:
·
Ensine aos jogadores a posição básica de defesa sem a
bola, que envolve flexionar os joelhos, manter os quadris para a frente e os
braços levantados para contestar os passes e arremessos.
- Acompanhamento
do Jogador:
·
Explique a importância de manter uma distância
adequada entre o jogador defensivo e o jogador ofensivo sem a bola.
·
Ensine os jogadores a "seguir" o jogador
ofensivo, mantendo-se entre ele e o aro.
- Leitura
do Jogo:
·
Ajude os jogadores a desenvolver a capacidade de ler o
jogo e antecipar os movimentos do jogador ofensivo sem a bola.
·
Incentive-os a observar os olhos e os movimentos da
cintura do jogador ofensivo para prever seus próximos movimentos.
- Contestar
Passes:
·
Ensine os jogadores a posicionar-se de forma a
contestar passes enquanto mantêm uma visão clara da bola e do jogador com a posse.
·
Pratique exercícios de simulação de passes para
melhorar a capacidade de interceptar ou desviar passes.
- Deslocamento
sem Bola:
·
Ensine aos
jogadores como se deslocar rapidamente entre diferentes posições defensivas
enquanto o jogador ofensivo se move sem a bola.
·
Incentive
cortes rápidos e mudanças de direção para acompanhar o jogador ofensivo.
- Comunicação
Defensiva:
·
Incentive a comunicação entre os jogadores defensivos
para informar sobre os movimentos do jogador ofensivo.
·
Ensine os termos básicos de comunicação, como
"mova" ou "troque", para coordenar a defesa.
- Exercícios:
·
Jogo de perseguição: Um jogador ofensivo tenta se
desvencilhar de um defensor enquanto outros defensores observam. Isso ajuda a
desenvolver o acompanhamento e a leitura do jogo.
·
Simulações de passe: Dois jogadores passam a bola de
um lado para o outro, enquanto o jogador defensivo tenta contestar os passes.
·
Jogo 2 contra 2 sem bola: Dois jogadores ofensivos
tentam se mover para receber a bola, enquanto os defensores tentam impedir que
isso aconteça.
Lembre-se de
que a defesa é uma habilidade que requer prática constante e paciência. À
medida que os jogadores ganham experiência, eles se tornam melhores na leitura
do jogo e na aplicação de técnicas defensivas. Além disso, sempre enfatize a
importância da disciplina, da ética de trabalho e do trabalho em equipe na
defesa eficaz sem a bola.
Reformulei a pergunta: quais as formas para
pressionar os jogadores sem a posse da bola no basquetebol, o ChatGPT dá uma resposta ainda mais
completa:
Pressionar os jogadores sem posse de bola no
basquetebol é uma estratégia defensiva eficaz para interferir nas jogadas do
time adversário. Aqui estão algumas formas de pressionar os jogadores sem a
bola:
- Defesa em Denial (Negação):
Posicione-se entre o jogador com a bola e seu oponente, dificultando o
passe direto. Mantenha contato físico para evitar que o jogador sem a bola
se mova livremente.
- Marcação Individual Agressiva: Defenda o
jogador sem a bola de perto, mantendo as mãos ativas para atrapalhar os
passes e as linhas de visão. Isso aumenta a pressão sobre o jogador
ofensivo.
- Zona de Perigo: Antecipe-se
aos movimentos do jogador sem a bola, posicionando-se em áreas onde ele
provavelmente irá se deslocar. Isso pode forçar passes errados e criar
turnovers.
- Cortar Linhas de Passe:
Posicione-se estrategicamente entre os jogadores com a bola e os jogadores
sem a bola, cortando as linhas de passe mais óbvias. Isso cria
dificuldades para os passes.
- Comunicação Defensiva: Mantenha
uma comunicação constante com seus companheiros de equipe. Isso permite
que todos estejam cientes dos movimentos dos jogadores sem a bola e possam
colaborar para fechar espaços.
- Pressão nas Linhas de Fundo e
Laterais: Forçar os jogadores sem a bola a se mover em
direção às linhas de fundo ou laterais pode restringir seu espaço de ação
e tornar mais difícil encontrar passes eficazes.
- Troca de Marcação: Se um
jogador sem a bola for particularmente perigoso, considere trocar de
marcação com um companheiro de equipe para manter a pressão constante.
- Armadilhas: Use
armadilhas defensivas, onde você e um companheiro de equipe cercam
rapidamente o jogador sem a bola em uma área do campo, dificultando a sua
movimentação e limitando as opções de passe.
- Pressão no Drible: Se um
jogador sem a bola estiver prestes a receber um passe, aplique uma pressão
intensa no jogador com a bola para dificultar a precisão do passe.
- Leitura do Jogo: Esteja
atento aos padrões de movimento do time adversário. Antecipe as jogadas e
os movimentos dos jogadores sem a bola com base na leitura do jogo.
Lembrando que a defesa no basquetebol exige coordenação, comunicação e uma
compreensão sólida do jogo. É importante equilibrar a agressividade com a
disciplina, para evitar faltas desnecessárias e permitir que sua equipe
mantenha o controle defensivo.
A reposta foi diferente, mas terminologia usada continuou a não ser mais
adequada nem os conceitos os mais atuais.
Ao perguntar ao OpenAI, por que razão o ChatGPT tinha dado respostas pouco
fiáveis a resposta foi: "É importante recordar aos leitores que
o ChatGPT é uma versão para investigações, pode criar informações incorretas".
No final, fiquei algo decepcionado e um pouco preocupado com estas receitas
de treinos.
Conclusão
A IA está a mudar o
basquetebol de muitas formas, desde o acompanhamento de jogadores, à análise do
seu rendimento, à estratégia de jogo e à possibilidade da participação dos
adeptos no jogo.
Uma
das principais aplicações da IA no basquetebol é o acompanhamento de jogadores.
A IA utiliza câmaras e sensores, que permitem rastrear cada movimento dos
jogadores no campo e proporcionar aos treinadores e
analistas dados detalhados sobre o seu rendimento, ajudando os treinadores a
tomar decisões mais bem informadas sobre as substituições, escolha dos cincos e
a estratégia do jogo.
Outra aplicação da IA no basquetebol é a análise do rendimento. A
IA pode analisar imagens de vídeo de jogos e treinos e proporcionar, aos
treinadores e jogadores, informações sobre os seus pontos fortes e debilidades.
Por exemplo, a IA pode analisar o lançamento de um jogador e proporcionar
comentários sobre como melhorar.
A IA também está a ser utilizada na estratégia do jogo. Ao
analisar dados sobre os pontos fortes e debilidades dos oponentes, a IA pode
ajudar os treinadores a desenvolverem planos de jogo que explorem as
debilidades dos seus oponentes e neutralizem os seus pontos fortes.
A IA também pode analisar dados sobre o rendimento dos árbitros e
proporcionar informação como maximizar as faltas e as idas ao lance livre.
Em conclusão, se por um lado a IA pode dar informação valiosa e
ajudar os atletas a melhorarem o seu rendimento, não podem substituir os
instintos naturais, a criatividade, a adaptabilidade, a inteligência emocional
e a capacidade física dos atletas.
Os desportos têm a ver com a ligação humana, a comunidade e as habilidades
únicas dos atletas.
A IA pode ser uma ferramenta valiosa para os treinadores e
analistas, mas não pode replicar a experiência humana dos desportos. À medida
que a tecnologia avança, devemos recordar a importância da experiência humana e
as qualidades únicas que nos fazem ser quem somos.
Não tenho dúvidas que
há um lugar para a inteligência artificial na educação do futuro, mas não há
nada artificial na habilidade natural, o trabalho perseverante e na dedicação
ao basquetebol.
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por Mário Silva
19-08-2023
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