Voleibol e Basquetebol: Unidos pela Cultura Desportiva – por Rodrigo Barroso


‘Voleibol é para meninas!!!’ ...começamos bem..., mas é bem verdade, mas uma verdade incompleta – o Voleibol também é para meninas, assim como para meninos. E quando crescem, podemos assistir à beleza do Desporto em questão e ver a bola a viajar a cerca de 136km/h (“Leon demolishes VNL serving record,” 2021) no Serviço em Suspensão ou atletas a terem de realizar mais de 100 saltos por jogo (Piatti et al., 2021).

Fui convidado para expor algumas ideias sobre o Treino de Força no Voleibol – são várias as ideias e, obviamente, não são só minhas. O que é exposto de seguida é fruto de um trabalho conjunto de várias épocas desportivas, sempre numa perspetiva de elevar a modalidade Voleibol aos mais altos patamares desportivos e, concomitantemente, massificar a prática desportiva... e porque não através do Voleibol?


Parte 1 – Caraterização do Voleibol

O Voleibol é um jogo desportivo coletivo que tem como objetivo vencer o ponto, colocando a bola no solo do adversário ou forçar o erro do opositor, respeitando as regras da modalidade. E quais os gestos que mais nos aproximam desse objetivo?

Existem determinados gestos técnicos que são terminais, ou sejam, dão origem ao ponto: o Serviço, o Ataque e o Bloco. Todas estas ações implicam saltar e alcançar uma altura que nos coloquem em vantagem relativamente ao adversário. Já existem várias abordagens relativamente à importância de atingir um alcance vertical que nos coloque em vantagem, inclusivamente a relação que existe com a classificação final atingida (Conejero, Claver, González-Silva, Fernández-Echeverría, & Moreno, 2017). Claramente, não existem dúvidas que quem tem melhor eficácia de ataque acaba por estar mais perto da vitória, não se atribuindo a mesma clareza ao serviço e ao bloco. De qualquer forma, e para o alto nível, existem alguns valores de referência, tais como os que são reportados pelo analista de desempenho Henrique Modenesi da seleção de Voleibol brasileira (figura 1) após os Jogos Olímpicos de Tóquio de Voleibol Masculino.

Figura 1 - Análise de desempenho por tarefa terminal (adaptado da análise disponibilizada publicamente pelo autor).

Parece-nos importante dotar a nossa Equipa de algumas competências, tais como: pontuar cerca de seis vezes em cada 10 oportunidades que tem após a receção ao serviço (%FBSO); que em cada 10 momentos em situação de transição, consegue pontuar 4 vezes; que a cada 10 ataques do adversário, consegue pará-lo pelo menos uma vez no bloco; e que para cada 4 erros de serviço terá feito, no mínimo, um às (serviço ponto).

Saltar em quantidade e em qualidade é fundamental para que se pratique Voleibol de excelência. Será importante, tanto para o treinador como para quem dirige a parte da disponibilidade física do Atleta, conhecer quais as necessidades que esta modalidade exige e, se tal for possível, quais as necessidades que os Atletas que estão à sua frente têm para que o desempenho seja de excelência.

A quantidade de saltos varia de função para função, de nível de competição, de tipo/plano de jogo adotado, entre outros. Contudo, convém ter uma ‘fotografia’ inicial do que é a realidade onde estará inserido. 

Figura 2 - Análise da quantidade de saltos num jogo de Voleibol (Bertorello, 2008).

Partindo dessa ideia, já conseguiremos ter diretrizes para definir valores-alvo para o treino (em campo e/ou na sala de exercício, sempre em complemento) de forma a prepará-los para o jogo. De qualquer forma, convém monitorizar o que fazemos em treino para saber se estaremos habilitados para o jogo.

Lima et al. (2019) conduziram um estudo sobre o volume de saltos ao longo da semana; verificaram que, em média, os atletas com diferentes funções realizam mais de 120 impulsões verticais por sessão de treino.

Figura 3 - Impulsões verticais (qualidade e quantidade) durante a sessão de treino de Voleibol.

Parece irreal, mas sem nos aprofundarmos no pormenor numérico, verificamos que saltamos mais durante a semana do que num jogo. É possível, mas também é bastante frequente que a gestão dessas impulsões verticais seja de acordo com o dia da competição. No mesmo estudo, Lima et al. (2019) verificaram que existe uma redução do número de saltos na sessão que antecede a competição (diminuição do volume), mas não na altura do salto (manutenção da intensidade).

Figura 4 - Frequência média de saltos, altura do salto, intensidade do salto e a carga de salto (em unidades arbitrárias) por sessão de treino.


A função, como já vimos, tem implicações no número de saltos também pela tarefa imposta (figura 5), mas será que todos os saltos são iguais?

Figura 5 - A posição, a tarefa e o respetivo número de saltos (Mroczek, Januszkiewicz, Kawczyński, Borysiuk, & Chmura, 2014).

Algo que teremos de ter em consideração também para o treino de Força a realizar na sala de exercício é que a intensidade difere de acordo com a tarefa em questão e consequente função. Tal como os extremos no basquetebol são os que percorrem maior distância (Panhan, Maia, Monezi, Misuta, & Mercadante, 2016) - explicado pelo facto de serem os primeiros a saírem para o ataque e pela duração em campo - os distribuidores estão entre os que mais saltos realizam e mais contatos com a bola realizam (não são eles os que tocam constantemente na bola ao segundo toque?). Contudo, a avaliação do salto para a distribuição difere de um salto de ataque ou bloco, por exemplo. Veja-se a caraterização de Palao et al. (2014), na figura que se segue:

Figura 6 - retirado de Palao et al. (2014).

Conhecendo a intensidade e o volume necessários para se jogar Voleibol (masculino), que valores de Força deverão os nossos atletas atingir? Será que existem alguns valores de referência para que possa desafiar os meus atletas?

Figura 7 - Valores de referência de Performance física para Voleibolistas (Marques, van den Tillaar, Gabbett, Reis, & González-Badillo, 2009).

Esses valores existem e num estudo recente de Gonçalves et al. (2020) poderemos ter uma visão do que é atualmente observado no contexto do campeonato português. Dividindo por funções e por escalas normativas, poderemos encaixar o perfil do nosso atleta no que é proposto por esta investigação. Na figura 8, poderemos ver o Perfil Geral quanto ao salto com contra-movimento, ao salto com contra-movimento com braços livres, ao salto de ataque e ao arremesso de bola medicinal; a leitura aprofundada do documento fornecerá maior detalhe sobre cada função.

Figura 8 - Escala normativa Geral para jogadores de Voleibol (Gonçalves et al., 2020).

Parte 2 – Treino de Força para o Voleibolista: uma possível abordagem

O ponto de partida será sempre o estado do Atleta – é fundamental conhecê-lo, saber as suas dificuldades e constrangimentos, assim como as suas forças e potencialidades. A definição de onde estamos e onde queremos chegar é fundamental de forma que haja compromisso e foco no processo.  A literatura é extensa e disponível, pelo que o atleta terá de ser o centro do processo de modo que consigamos ter a melhor abordagem possível.

Figura 9 - Literatura de referência para o Treino de Força.

Alguns princípios que seguimos e que procuramos aplicá-los diariamente são:

  • Potenciar o nível físico (tático-técnico e mental) do Atleta;
  • Reduzir a probabilidade de surgimento de lesão;
  • Atingir Patamares de Rendimento estáveis e duradouros.

Não há dúvida que só com os Atletas saudáveis é que os podemos treinar! Então, que Fundamentos Teóricos consideramos essenciais?

Quando programamos os planos de treino de Força para os nossos atletas, tentamos ir ao encontro das necessidades da modalidade, da função e do Atleta em questão. Esta Especificidade é um dos pilares principais que seguimos. Com a proposta de treino elaborada, e à medida que os atletas se vão adaptando aos estímulos incutidos, podemos ir alterando as componentes Carga de Treino de forma progressiva, desafiante, mas exequível; esta proposta Adaptativa/Progressiva faz com que os Atletas se mantenham focados na sua evolução. O Momento da Época também nos orienta na forma como definimos prioridades: é diferente organizar uma sessão de treino na off- season, na pre-season ou na in-season. Para cada sessão de treino, deverá existir a devida Monitorização: seja através de uma conversa com o Atleta, do registo da Perceção Subjetiva de Esforço ou da carga movida, parece-nos importante conhecer o rumo que temos seguido, orientado o caminho do dia seguinte. A abordagem aqui descrita destina-se a cada Atleta – sabemos e tentamos ir ao encontro das Necessidades Individuais: para uma mesma dinâmica de treino, a resposta inter-individual é diferente.

Se um dos Princípios que perseguimos é manter os atletas disponíveis, temos também uma atenção especial para nos mantermos afastados do cenário de Lesão, tentando criar bons planos de treino de Força, mas também promover o descanso, a recuperação e a adoção de padrões alimentares adequados e equilibrados. Forçamo-nos a tentar aplicar, diariamente, o que é requerido pela modalidade (eventos de potência, agilidade, ...) de forma que o Atleta se mantenha num estado de Prolongamento da Forma Desportiva (afinal, queremos vencer todos os fins de semana, certo?).

Figura 10- Fundamentos Teóricos Essenciais para o Treino de Força.


Dentro da sala de exercício, é importante passar pelos diferentes e principais Padrões de Movimento, a saber:

          • Tripla Extensão
          • Extensão da Cadeia Posterior
          • Squat (Agachamento)
          • Puxar (vertical e horizontal)
          • Empurrar (vertical e horizontal)
          • Rotação e Anti-Rotação

Aos Padrões de Movimento acresce a Função do Atleta em questão, com o Momento da Época e a Modalidade em questão (Voleibol – ou Basquetebol – com capacidade para saltar e fazer a respetiva receção ao solo, mudar de direção, decidir em milésimos de segundo, ...) – com estes denominadores, criamos o plano de treino que, naquele momento (e naquele dia) nos parece o mais adequado. Normalmente, temos três dias tipo que propomos mediante os objetivos da sessão/momento da época (e o estado do Atleta), a saber:


Figura 11 - Padrões do Movimento Humano.

Figura 12 - Possível abordagem ao Treino de Força do Voleibolista.

Ter como base estes três dias-tipo apenas nos permite ter um ponto de partida para a aplicação prática; o que usamos no dia pode ser, assim, perfeitamente ajustado. Parece-nos fundamental que o Atleta esteja motivado para cada sessão de treino de Força, atento aos objetivos de cada sessão e longe da monotonia. Sabemos que a ausência da monotonia trará benefícios para as largas horas que os atletas passam no clube e, em particular, na sala de exercício.

Acrescem ainda estes três aspetos:

  • Passagem pelo que é necessário no Voleibol;
  • Ajuste diário, imediato e adequado às necessidades e condições atuais do atleta;
  • Ajuste ao que foi ou será realizado no campo, evitando conflitos ao nível dos objetivos de performance desportiva.

Provavelmente impõe-se, nesta altura, uma questão: como organizam a vossa semana, com treinos de campo e de Força, com jogos que, nalguns fins de semana, até são de jornada dupla?

Figura 13 - Plano Semanal (1 jogo).

Tal como referido na primeira parte, à medida que nos aproximamos da competição, tendemos a reduzir o volume, tentando manter a intensidade – é esta a abordagem preferencial para o que se chama de taper (“Taper,” 2022).

 

 Parte 3 – Monitorização do Treino e Competição

 

Conseguir reunir uma equipa técnica competente e empenhada não é fácil; mas não é por isso que não deve ser tentado. Se conseguirmos reunir Atletas motivados e orientados para a obtenção de objetivos com as pessoas certas no staff, estaremos mais próximos de atingir o sucesso (e, para alguns projetos, atingir o sucesso não tem de ser obrigatoriamente ser Campeão Nacional). Potenciar as capacidades individuais e coletiva necessita de um forte trabalho em equipa e um compromisso conjunto intenso. Para alcançar os objetivos definidos pelo grupo de trabalho é importante monitorizar o processo, corrigindo o que deve ser corrigido e potenciando o que tem dado retorno. No que diz respeito a uma equipa de Voleibol de Alto Rendimento existem algumas ferramentas que poderão ser utilizadas e que passamos a apresentar sucintamente.

 

1. Questionários Bem-Estar (Wellness Questionaire for Athletes)

O Hooper test é um dos primeiros questionários do dia que os Atletas respondem, de forma individual e antes da primeira sessão de treino do dia. Pode ser constituído por quatro questões relativas à Qualidade do Sono, ao Stress, à Fadiga Muscular e ao Desconforto Muscular (figura 14). Existem outras variantes de questionários relativos à prontidão para o treino.

Figura 14 - Hooper Wellness Test.

Há muita informação que pode ser consultada para aplicar este tipo de recolha de informação, tal como alguns conselhos antes de colocar em prática (Roberts, n.d.).

 

2. Percepção Subjetiva de Esforço (PSE)




A PSE foi sugerida, originalmente, como uma marcadora da intensidade do exercício; atualmente, acredita-se que poderá ser um marcador da duração tolerável do exercício executado numa determinada intensidade (Pinheiro, Viana, & Pires, 2014). É aplicado até 30’ após a conclusão do treino e é respondido de forma individualizada. 

Figura 15 - Escala PSE.
Esta informação, combinada com outras variáveis (por exemplo, duração da sessão de treino) poderão indicar valores que permitirão comparar como a carga semanal tem evoluído.

 

3. Registo das Cargas e respetivas componentes no Plano de Treino

A prática comum de instruir os atletas a inscrever as cargas movidas durante a sua sessão de treino permite, no imediato, que o Atleta apreenda a sua evolução, relacione com o dia da semana e até com o seu estado de prontidão. O facto de saberem o que são ‘séries’, ‘repetições’ ou ‘velocidade de execução’, entre outros, permite-nos formar e dar autonomia ao nosso grupo de trabalho.

Figura 16 - Exemplo de ficha de registo do plano de treino.

Este registo permite-nos também monitorizar a evolução (ou não) que o atleta apresenta.

 

4. Pesagem / Avaliação da Composição Corporal

A pesagem é uma das ferramentas associadas ao controlo da Composição Corporal e é aplicada duas vezes por semana (numa perspetiva individual, o atleta realiza a sua pesagem sempre que o entender). A avaliação da composição corporal poderá ser feita de um modo mais aprofundado, realizando, por exemplo, a medição das pregas cutâneas.

Figura 17 - Avaliação da Composição Corporal.

5. Avaliação da Potência (Membros Inferiores)

Se conseguimos ir aferindo como o Atleta tem evoluído nas suas Repetições Máximas (estimadas) na sala de exercício, também é importante ir verificando o quão alto o nosso Atleta chega. Alguns instrumentos que podem ser utilizados vão desde o ‘giz na parede’ após um salto de remate ou bloco perto de uma fita métrica, usar o Vertec ou mesmo um tapete de contacto.

Figura 18 - Utilização do Vertec.

Figura 19 – Avaliação no Tapete de Contato ChronoJump.

Estas avaliações podem ser feitas durante o treino de Força ou durante a sessão com bola, com o Atleta preparado e disponível para realizar a sua impulsão vertical máxima.

 

6. Monitorização da Performance Física através de Acelerómetros (VERT) ou Local Positioning System (LPS)

Algo que tem sido utilizado no âmbito do Voleibol é a utilização de dispositivos que integram o equipamento do atleta e que permitem, em tempo real, monitorizar a sua performance física. São de fácil utilização, mas de custo elevado, podendo impedir a sua massificação. De qualquer forma, permite recolher dados extremamente pertinentes sobre a carga externa e, eventualmente, cruzá-la com outros dados que o treino ou jogo nos oferece.

Figura 20 - Recolha de Dados através do sistema Vert (esquerda) ou Kinexon (direita).


7. Análise de Desempenho – Datavolley (DV4)

O DV4 é um software especializado para a modalidade de Voleibol que permite, em tempo real, registar e caraterizar todas as ações que decorrem durante um jogo. Possibilita, assim que termina o jogo, ter dados concretos sobre o desempenho desportivo do Atleta e da equipa (da própria e da adversária), dando igualmente pistas sobre o que poderemos fazer no futuro imediato. Uma das grandes potencialidades deste software é que transmite os dados em tempo real, sendo mais uma ferramenta para o treinador gerir o jogo. 

Figura 21 - parte do Relatório de Jogo obtido através do DV4.

Este software permite aportar a equipa técnica de várias informações ao nível de serviços, ataques e blocos efetuados, qualidade desses gestos técnicos, etc. e cruzá-los com o respetivo clip de vídeo. É relativamente rápido realizar uma busca de um deslocamento de bloco para a direita e para a esquerda e ver se, por exemplo, há algum pormenor que pode ser potenciado na sala de exercício.

 

8. Radar de Velocidade

O radar de velocidade permite-nos monitorizar a evolução da velocidade do serviço, por exemplo – tanto nosso como do adversário (em situação de jogo) – assim como registar a evolução que se tem associando, por exemplo, aos momentos da época, ao dia da semana, ao nível de risco do jogo em questão, etc... É uma ferramenta que pode motivar os atletas a perseguirem valores mais elevados tais como o que foi logo referido na nossa introdução.

Figura 22 - O radar e a inserção dos valores obtidos no DV4.

A interligação de todas estas ferramentas, contextualizadas e inseridas na rotina diária do treino, fazem com que os Atletas sintam que estão a ser monitorizados, alvos de preocupação por parte do staff e que são valiosos para o sucesso do Grupo. Se há segredos para o Sucesso, acreditamos que este seja um deles!

 

 

Parte 4 – Considerações Finais

 

Tudo começa com a Observação e Recolha de Informação dos nossos atletas; posteriormente, o Processamento dessa Informação dar-nos-á diferentes abordagens e soluções. Contudo, temos de determinar um sentido e a Tomada de Decisão surge para passarmos à Ação.

Deveremos avaliar os nossos Atletas sob diferentes vertentes (física, técnica-tática, psicológica, ...) para conseguirmos iniciar o nosso processo, mas depois... deveremos continuar a fazê-lo, monitorizando o desempenho sobre as mais diferentes vertentes. Para o treino de Força em particular, a abordagem não deverá diferir. Aliás, é por termos todos estes dados que não vemos um Voleibolista a realizar séries de saltos de 10 barreiras consecutivas na sala de exercício: é preciso recordar quantos saltos o Atleta realiza por treino e jogo? Temos é que dar suporte ao Atleta para conseguir realizar os 120 saltos num dia e estar disponível na sessão seguinte de treino.

É com bastante frequência que vemos redigido em vários artigos científicos que, através de uma capacidade de produzir Força adequada à sua modalidade, ficamos mais perto da vitória – não é garante de vitória, mas coloca-nos numa excelente posição para tal. É interessante o artigo de Suchomel et al. (2016) onde localiza o treino de Força no cerne de várias tarefas que nos coloca perto da vitória: maior velocidade de remate nos andebolistas ou velocidades superiores atingidas por ciclistas mais fortes, maior tolerância à fadiga (como é fundamental continuar a atacar forte e pontuar no 5º set, ou ter a capacidade de lançar triplos e convertê-los no 4º período...) e afasta-nos do possível surgimento de lesão (e, consequentemente, ter os atletas disponíveis durante toda a época desportiva).

 

“Os Atletas têm como objetivo levar o adversário ao seu limite mais vezes do que as que ele realmente suporta”

 

Referências

Bertorello, A. L. (2008). Cantidad, tipo e intermitencia de los saltos en el voleibol masculino. Retrieved July 1, 2008, from https://www.efdeportes.com/efd121/cantidad-tipo-e-intermitencia-de-los-saltos-en-el-voleibol-masculino.htm

Conejero, M., Claver, F., González-Silva, J., Fernández-Echeverría, C., & Moreno, P. (2017). Analysis of performance in game actions in volleyball, according to the classification. Revista Portuguesa de Ciências Do Desporto, 17, 196–204. https://doi.org/10.5628/rpcd.17.S1A.196

Gonçalves, C. A., Lopes, T. J., Nunes, C. M. P., Marinho, D. A., & Neiva, H. P. (2020). A Performance neuromuscular do Voleibolista: valores normativos para a elite nacional. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Comité Olímpico de Portugal, (December), 1–14.

Leon demolishes VNL serving record. (2021). Retrieved May 29, 2021, from https://en.volleyballworld.com/volleyball/competitions/vnl-2021/news/leon-demolishes-vnl-serving-record

Lima, R. F., Palao, J., Castro, H., & Clemente, F. (2019). Measuring the training external jump load of elite male volleyball players : an exploratory study in Portuguese League, 2041, 454–458.

Marques, M. C., van den Tillaar, R., Gabbett, T. J., Reis, V. M., & González-Badillo, J. J. (2009). Physical fitness qualities of professional volleyball players: determination of  positional differences. Journal of Strength and Conditioning Research, 23(4), 1106–1111. https://doi.org/10.1519/JSC.0b013e31819b78c4

Mroczek, D., Januszkiewicz, A., Kawczyński, A. S., Borysiuk, Z., & Chmura, J. (2014). Analysis of male volleyball players’ motor activities during a top level match. Journal of Strength and Conditioning Research, 28(8), 2297–2305. https://doi.org/10.1519/JSC.0000000000000425

Palao, J., Manzanares López, P., & Valades, D. (2014). Anthropometric, Physical, and Age Differences by the Player Position and the Performance Level in Volleyball. Journal of Human Kinetics, 44, 223–236. https://doi.org/10.2478/hukin-2014-0128

Panhan, A. C., Maia, J. L., Monezi, L. A., Misuta, M. S., & Mercadante, L. A. (2016). Análise Cinemática Das Distâncias Percorridas Por Jogadores De Basquetebol De Elite Durante Um Jogo. Revista Salusvita, 367–377.

Piatti, M., Ambrosi, E., Dedda, G., Omeljaniuk, R. J., Turati, M., Bigoni, M., & Gaddi, D. (2021). Jump performance during a season in elite volleyball players. The Journal of Sports Medicine and Physical Fitness. https://doi.org/10.23736/S0022-4707.21.12268-6

Pinheiro, F., Viana, B., & Pires, F. (2014). Percepção subjetiva de esforço como marcadora da duração tolerável de exercício. Motricidade, 10, 100–106. https://doi.org/10.6063/motricidade.10(2).2267

Roberts, C. (n.d.). Dos and Don’ts for Athlete Wellness Questionnaires. Retrieved January 26, 2022, from https://simplifaster.com/articles/athlete-wellness-questionnaires-dos-donts/

Suchomel, T. J., Nimphius, S., & Stone, M. H. (2016). The Importance of Muscular Strength in Athletic Performance. Sports Medicine, 46(10), 1419–1449. https://doi.org/10.1007/s40279-016-0486-0

Taper. (2022). Retrieved January 17, 2022, from https://ylmsportscience.com/category/taper/

  





por Rodrigo Barroso

29/01/2022


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