A importância do “Close out” – por Mário Silva

Nas tarefas defensivas de um jogo de basquetebol, o que acontece mais frequentemente é uma habilidade individual denominada close out” (fechar fora), onde um defesa que estava a marcar um atacante sem bola passa a marcá-lo, quando este vai receber ou acaba de receber a bola, fechando o espaço entre ele e o atacante. Um defesa completo e talentoso é o que consegue com boas posições defensivas não só marcar o jogador com a bola, mas também para executar um bom close out”, de forma a condicionar um jogador que a recebe.

O atual jogo ofensivo está muito dependente da correta utilização dos espaços, do tempo das ações, da eficácia dos lançamentos triplos, que tem aumentado muito, e das penetrações em drible, o que leva a defesa a ter de implementar técnica adequada. Em desvantagem, a defesa não tem outra solução senão a de defender de forma diferente e melhor. Transformar um lançador num penetrador e o seu contrário eram objetivos claros na defesa, já que raros eram os jogadores que conseguiam ser eficazes nas duas tarefas. Hoje, a realidade aponta para jogadores polivalentes, mas com os lançamentos triplos a terem clara relevância, a grande prioridade da defesa é parar os triplos.

O ataque com mudanças rápidas do lado da bola ou com o recurso às penetrações em drible, obriga a defesa a movimentar-se e a ter de fazer constantes close outs. Os treinadores devem criar cenários de aprendizagem que ajudem os defesas a contestarem o maior número de lançamentos possíveis, baixando a percentagem dos mesmos. Se no mínimo o defesa conseguir transformar um triplo num lançamento de dois, a defesa já está a ganhar. Não tenhamos dúvidas, um indicador de qualidade defensiva de uma equipa é a sua capacidade e efetuar close outs adequados.

Figura 1 - Jim Bohemin, treinador Syracuse Colege - foto Syracuse

O treinador de Syracuse, Jim Bohemin (Figura 1), um especialista das defesas zona, onde o conceito do Close out é muito aplicado, tem uma ideia muito particular do mesmo, ao marcar a diferença entre impedir/desarmar um lançamento e alterar o resultado do mesmo. Afetar a eficiência dos triplos mesmo sem impedir os lançamentos é hoje um lema da maioria das equipas. Para isso, recorre-se a técnicas específicas na aproximação ao jogador com bola que pretende lançar.

A técnica do close out

Para entender melhor o close out”, em que o defesa chega rápido à frente do atacante direto, é importante separar o trabalho realizado pela parte inferior do corpo, membros inferiores (lower body”), da parte superior, membros superiores e tronco (upper body”).

Quais as técnicas necessárias para o defesa conseguir percorrer essa distância de recuperação e de que forma consegue aplicar os conceitos e as mecânicas necessárias para limitar a eficiência do lançador ou do penetrador? Quando falamos do close out”, temos de considerar os denominados “close outs” curtos e longos que podem ser laterais ou frontais.

Os curtos ocorrem quando o defesa está a marcar numa linha de passe, onde a distância a percorre é pequena. Já os longos são realizados com os defesas nas e linhas de passe, numa posição de ajuda defensiva. São mais difíceis de executar, porque as distâncias a percorrer são superiores, o que obriga a maior rigor nas ações.

O trabalho dos membros inferiores (Lower body”)

O “Close out” longo.

Quando analisamos a mecânica dos membros inferiores dos jogadores de basquetebol de elite para a realização de um close out”, encontramos algumas semelhanças:

  • O defesa Inicialmente roda o pé mais próximo, relativamente ao atacante direto, na direção do “close out”, para conseguir criar um ângulo de aproximação favorável;
  • Os membros superiores rodam também na mesma direção e só depois o defesa dá um passo cruzado (“cross step”) e explosivo. 

A analogia com o baserunner (Figura 2) do jogo de beisebol é evidente e serve de referência.

Figura 2 - O jogador “Baserunner” do basebol. Foto Wikipedia 2022.

Os baserunnersexecutam na perfeição este movimento (Figuras 3 - 4 e 5), que lhes permite partir de uma posição inicial perpendicular, com uma rotação rápida dos pés e do tronco, e percorrer a distância entre as bases no tempo certo.


Figura 3, 4 e 5 Arranque do Baserunner”. Foto Ballgame 2022.

Consideremos agora no basquetebol um defesa em posição de ajuda, numa segunda linha de passe (figura 6).

Figuras 6, 7, 8 e 9 - Defesa em ajuda. “Close out” longo – Fotos Hooptaticc 2022.

O defesa X3 (figura 6) está na ajuda, parte de um ângulo de 90.º (defesa numa segunda linha de passe, com as costas paralelas à linha final), quando a bola muda de lado, o defensor recupera a posição (close out” longo) e marca 03 (figuras 6, 7, 8 e 9). 

Para fechar fora (“close out”), o deslizamento defensivo nem sempre é a melhor solução defensiva.

Para recuperar numa distância longa em pouco tempo, o defesa tem de abandonar o movimento clássico. O defesa tem de rodar o corpo em perfeita harmonia para entrar no sprint. O tronco não pode atrasar o movimento que tem início com o tronco e depois com o passo cruzado (crossover step”) para iniciar o movimento.

Figuras 10, 11 e 12 – O passo cruzado - fotos Lockdown defense 2022.

Por exemplo, um defesa que quer recuperar para a sua esquerda, o passo cruzado é realizado pelo pé direito que passa à frente do corpo, depois usa o esquerdo para uma saída explosiva (Figuras 10, 11 e 12).

Com o passo cruzado inicial, os defesas são mais rápidos e equilibrados na saída, o que permite o enquadramento com o atacante.

Os defesas para executarem bem esta ação necessitam de aprender não só a correr (escola de corrida), mas também a conseguirem dissociar os pés da parte superior do corpo, para puderem ir em direções diferentes em corrida.

Por outro lado, os jogadores devem ter a capacidade de acelerar a partir de uma posição estática.

“Close out” curto

Um defesa (X2) numa 1.ª linha de passe pode realizar uma ajuda para parar uma penetração em drible (01) e recuperar posteriormente a marcação ao seu adversário direto (02) num close out curto (figuras 13 e 14).

Figuras 13 e 14 – Ajuda e recupera - foto Hooptatics 2022.

Os jogadores de elite fazem este movimento de ajuda curta e lateral (figuras 13 e 14), seguida de recuperação ao jogador que acaba de receber a bola utilizando várias opções.

Figuras 15 e 16 – Desliza e cruza - fotos Lockdown defense 2022.

Algumas vezes, os defesas resolvem o problema da recuperação em deslizamento defensivo sem ou com um pequeno passo cruzado inicial (Figuras 15 e 16).

Se o atacante não se movimentar, este passo inicial serve para percorrer a maior parte da distância até ao atacante com bola. Contudo, se o atacante que vai receber a bola se movimentar, para aumentar a distância de recuperação, o defesa terá de correr, com a bola no ar, para recuperar a marcação.

No close out curto, dada a distância a percorrer, a rotação inicial dos pés e do tronco tem uma importância limitada (figuras 17, 18, 19 e 20).

O posicionamento inicial do defesa (sobremarcação fechada ou aberta), que está a defender numa linha de 1º passe, com um ângulo aproximado de 30 º com o atacante direto, é bem diferente da posição que ocupava na ajuda longa donde partia de um ângulo de 90.º.

Figura 17 - Posição inicial ajuda –- foto Lockdown defense 2022.

Figura 18 - “Crossover step” - foto Lockdown defense 2022.

Figura 19 - Correr - foto Lockdown defense 2022.

 
Figura 20 - Paragem - foto Lockdown defense 2022.

Passos curtos ou não, no final da aproximação?

O defesa com os pés ativos, para poder reagir a tempo, parte de uma posição inicial onde não deve estar com os pés apoiados nos calcanhares. Se tiverem de dar uma ajuda a um companheiro, devem de seguida executar uma rápida recuperação ao seu adversário direto (“close out”). Após ajudar, o defesa deve estar mentalmente preparado para recuperar o seu adversário direto. Para isso, deve estar atento ao jogador com bola e se possível antecipar o passe, sendo proativo, não ficar à espera que o atacante direto receba a bola. A última fase da aproximação ao jogador que vai receber ou que acaba de receber a bola tem muita variabilidade e é motivo de debate.

 

Os treinadores da “velha escola” continuam a ensinar a técnica do close out com o defesa numa fase inicial (dois terços do percurso) à máxima velocidade, em corrida, seguida de uma desaceleração (último terço) executada com muitos passos curtos (chopping), levantando ambas as mãos, para assim ficarem preparados para defender (Figura 21).

Figura 21 - “Chooping - foto PJFPerformance 2022.

Com o recurso à técnica de aproximação com os passos curtos choop, os defensores conseguem desacelerar e reagir às penetrações em drible, ficando preparados para se movimentarem lateralmente. No passado, os treinadores pediam aos defensores para pararem tudo (lançamento/penetração e passe).

Atualmente, isto já não é possível porque o jogo e os jogadores mudaram. Os lançadores executam rápido e com pontaria (“Catch and shoot”). Hoje, os treinadores ficam satisfeitos se os defesas conseguirem limitar os lançamentos.

Se a prioridade é o lançamento, a maioria já não recorre ao close out com o trabalho de pés “chopping”. Assim, os treinadores ajustaram o ensino desta a técnica defensiva e o que pedem aos jogadores, agora, é que corram (“sprint”), parem (“stop”) sem fazerem os tais passos curtos (choop) e entrem no espaço do atacante (Into their body”).

Figuras 22, 23, 24 e 25 – Defesa recupera com paragem 12 - fotos Lockdown defense 2022.

A recuperação defensiva (“close out”) deve ser feita a sprintar com paragem 12 de forma equilibrada e sem saltar (figuras 22, 23, 24 e 25).

O importante chegar à frente da bola e à distância certa com posição das mãos a depender de onde o atacante tem a bola e as características do mesmo.

Figura 26 e 27 – Paragem 12 e enquadramento - fotos Lockdown defense 2022.

Na paragem com dois apoios (12), o defensor baixa os quadris e desacelera. Este movimento é um movimento mais natural, mais confortável, mais estável e provavelmente a melhor solução para o jogador (figuras 26 e 27).

Se estivermos atentos aos jogadores profissionais da NBA, verificamos que alguns também dão um salto curto, a um tempo, para colocarem os pés à frente do atacante.

Assim, a realidade atual aponta que muitos treinadores e jogadores continuam fiéis aos tempos antigos, enquanto outros mudaram de forma radical a abordagem defensiva ao “close out”.

Em qualquer das soluções, o que fica claro é que a defesa deve reagir à máxima velocidade e, na fase final, desacelerar para marcar o atacante direto, chegando no momento da receção da bola ou antes, de forma equilibrada, sem reagir às fintas e sem fazer faltas. O defesa reage com a bola no ar. Antecipa a ação e corre riscos.

Este debate relativamente aos apoios finais na aproximação ao atacante ainda não acabou. Se observarmos os jogadores da NBA e compararmos o trabalho de aproximação ao jogador com bola, concluímos que tanto fazem “Choop” como “Run and stop“.

Resumo do trabalho dos membros inferiores (“Lower body”).

Longo “close out"

  • Roda o pé mais próximo. Ângulo favorável de aproximação
  • Rotação membros superiores.
  • Passo cruzado explosivo.
  • Passo inicial cruzado.
  • Dissociar pés do tronco.
  • Desliza/corre.
  • Acelerar.

Close out:

  • Sobremarcação fechada / aberta.
  • Ajuda curta e lateral.
  • Desliza/corre.
  • Passo cruzado inicial.
  • Máxima velocidade e desacelera.
  • Passos curtos/paragem a dois tempos.

     Trabalho dos membros superiores (“upper body”).

O uso das mãos de forma ativa ajuda em todas as técnicas defensivas e no close out não é exceção. A discussão se o defesa levanta as duas mãos, uma mão ou não levanta nenhuma não é nova e continua. O defesa deve chegar a tempo ao atacante e de preferência antes deste receber a bola. Para limitar os lançamentos, o defesa não deve ficar à espera para levantar a/s mão/s.

Figuras 28 – O uso das mãos - foto Lockdown defense 2022.

No "close out" curto é muito importante o uso das mãos para retirar o “timing” ao atacante e condicionar o mesmo (Figura 28).

Muitos jogadores cometem o erro de apenas levantarem a/s mão/s na parte final do close out o que provoca um efeito muito limitado na contestação aos lançamentos. Quando o atacante recebe a bola, o defesa direto deve ter a/s mão/s levantada/s para desencorajar a receção e o lançamento imediato (“catch and shoot).

Chegar com as duas mãos em cima leva necessariamente a que o defesa baixe o centro de gravidade estando numa posição fletida.

Por outro lado, se o objetivo é chegar com uma mão levantada, a questão que se coloca é saber qual delas? A mão direita ou esquerda? Ou a mão do lado do lançamento?

Figura 29 - Defesa proactivo - foto Gabo Loaiza 2022.

A técnica mais normal implica que o defesa seja proativo para romper o “timing” do atacante. Para isso, o defensor levanta a mão interior de forma rápida, para criar dúvidas ao atacante, inclusive antes do lançamento, usando a mão exterior para interferir na linha de passe, de forma a alterar a trajetória do mesmo dando mais tempo para a recuperação (figura 29).

Esta posição permite uma maior intervenção no lançamento, provocando contudo algumas  dificuldades na defesa da penetração, dada a maior instabilidade da posição defensiva.

Na elite, é também frequente que muitos jogadores leiam qual a posição da bola (à altura da cintura, no peito, na cabeça, em cima) e realizem os "close outs" adequados.

O treinador Mike Jagacki ensina novas técnicas no fundamento defensivo do “close out” (Jagacki, 2022).

Distância ao atacante

Figura 30 – Distância ao atacante - foto Lockdown defense 2022.

Qual a distância a que deve ficar o defesa. na aproximação ao jogador com bola potencial lançador?

As habilidades e as características físicas do defesa têm grande impacto na concretização do close out. Um jogador alto e com grande envergadura pode ficar mais afastado do atacante com bola, do que um jogador mais baixo para contestar o lançamento.

A distância do defesa ao jogador com bola vai também depender das características do mesmo e da estratégia adotada pela equipa (figura 31).

A distância em relação ao atacante leva em conta se o atacante pode ser lançador, penetrador ou ambos (“all around).

Figura 31 – Distância ao atacante lançador - foto Lockdown defense 2022.

Na aproximação final, o defesa desacelera e vê o que o atacante vai fazer e observa a linguagem corporal atacante, para tomar decisões.

Esta técnica individual tem de levar em conta o acerto nos emparelhamentos (“match ups”) defensivos do treinador.

Continua a fazer sentido ter por referência um braço de distância (figura 31) em relação ao atacante, distancia essa que deve ser ajustada no caso de ser lançador (menor distância) ou penetrador (maior distância).

No artigo anterior, “É tempo de revolucionar o ensino da defesa“ (Silva, 2022), tinha referido que as posições iniciais “Forward stance” (defesa para a frente) e “Upward stance” (defesa para cima) constituíam  a base da técnica individual e são  determinantes no sucesso da defesa. Também agora uma boa postura defensiva ajudará os jogadores, no “close out”, a conseguirem movimentar-se mais rápido, em todas as direções, para manterem o atacante à sua frente e também para que consigam recuperar e correr, no caso de serem ultrapassados.

Como no basquetebol cada situação difere da anterior, na defesa, uma boa estratégia é que não abordar o close out sempre da mesma maneira, para provocar duvidas ao atacante.

Coleman Ayers apresenta no seu canal Youtube (Any Means Basketball) um conjunto de detalhes defensivos que ajudam a explicar as técnicas do “close out” (Any Means Basketball, 2020).

Conhece o adversário.

Um jogador com capacidades atléticas médias pode estar apto na marcação ao jogador com bola numa posição mais afastada do atacante realizando um close outefectivo. Já um defesa fraco não se pode afastar muito da bola se tiver de marcar um bom lançador.

Assim, é importante acertar com as marcações individuais (match ups“) para que os close out sejam eficazes. Transformar um lançador num penetrador e vice-verça é uma máxima clássica. O objetivo do defesa face a um bom lançador é que o atacante use o drible. Já contra um bom penetrador, o defensor dá mais espaço e convida ao lançamento exterior. O scouting facilita o conhecimento dos adversários e possibilita a definição de prioridades, o que implica acertar nas marcações individuais e nas estratégias defensivas, em função do momento do jogo.

A partir daí é mais fácil para o jogador tomar a decisão de como marcar o oponente com bola:

  • “Cara a cara” (não dá nada).
  • Desvia para o meio.
  • Desvia para a linha.
  • Tapa mão dominante.

A solução a escolher pelo defesa, ajuste das distâncias, vai depender das suas capacidades, das capacidades dos oponentes e da filosofia defensiva da equipa.

Contesta o lançamento no momento da saída bola.  

Figura 32 – Contesta o lançamento - foto Lockdown defense 2022.

O conceito mais importante na defesa dos jogadores do perímetro é mesmo o contestar o lançamento (figura 32).

Os defesas devem recuperar rápido, correr, parar, enquadrar com a bola, não reagir às fintas, e sair rapidamente do chão para saltar ao lançamento, sem fazerem falta são regras que pode levar ao sucesso da ação defensiva.

Ter uma mão em cima não significa contestar o lançamento, para isso o defesa tem de o fazer no momento da saída da bola (“release”).

Para diminuir a eficácia dos lançadores, os defesas devem conseguir que os atacantes tenham de alterar a trajetória do lançamento.

O defesa deve ter uma atitude mental que lhe permita contestar sempre os lançamentos mesmo que cheguem tarde.

Contudo, nomeadamente na NBA, é frequente alguns jogadores, na fase de recuperação a um potencial lançador, defendam inicialmente com as mãos em baixo, saltem lateralmente levantando os braços para o lado da mão lançamento, perdendo o enquadramento na tentativa de desarme.


Sumário “uper body”.

  • Mãos ativas;
  • Duas mãos, uma mão ou nenhuma;
  • Baixar o centro de gravidade;
  • Colocar as mãos cedo no lançador,
  • Ajustar a distância e a posição de enquadramento. Lançador? Penetrador? Ou ambos?
  • “Cara a cara” (não dá nada);
  • Desvia para o meio;
  • Desvia para a linha;
  • Tapa mão dominante;
  • Linguagem corporal atacante;
  • Contesta o lançamento no ponto mais alto.


Conclusões:

As equipas são cada vez mais ofensivas chegando facilmente às situações de vantagens dispondo de jogadores que têm no lançamento triplo a sua arma principal.

As técnicas defensivas a aplicar nos “close outs” nas 1ª e nas 2ª linhas de passe, laterais ou frontais mudaram.

A mecânica a utilizar no arranque já não é a mesma. No passado era proibido cruzar os pés, hoje é determinante o cruzamento dos mesmos no início da acção.

Quando queremos fechar o espaço entre o defesa e o atacante, deslizar não é sempre a solução ideal, mas sim correr.

Já fase de aproximação ao jogador que vai receber a bola, os passos curtos são muitas vezes substituídos por corrida em desaceleração e paragem em dois tempos.

O defesa deve chegar a tempo ao atacante e de preferência antes deste receber a bola e deve entender a linguagem corporal do atacante, de forma a facilitar a tomada de decisão, na marcação ao jogador com bola.

Distância, enquadramento e posição das mãos dependem dessa leitura.

A contestação do lançamento é regra e a mesma deve ser feita no momento do lançamento.

Equipas com a capacidade de executar bons “close out” mostram indicadores de boa solidez defensiva.

 

Referências:

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por Mário Silva

30-10-2022


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