Nas tarefas defensivas de um jogo de basquetebol, o que acontece mais frequentemente é uma habilidade individual denominada “close out” (fechar fora), onde um defesa que estava a marcar um atacante sem bola passa a marcá-lo, quando este vai receber ou acaba de receber a bola, fechando o espaço entre ele e o atacante. Um defesa completo e talentoso é o que consegue com boas posições defensivas não só marcar o jogador com a bola, mas também para executar um bom “close out”, de forma a condicionar um jogador que a recebe.
O atual jogo ofensivo está muito
dependente da correta utilização dos espaços, do tempo das ações, da eficácia
dos lançamentos triplos, que tem aumentado muito, e das penetrações em drible,
o que leva a defesa a ter de implementar técnica adequada. Em desvantagem, a
defesa não tem outra solução senão a de defender de forma diferente e melhor.
Transformar um lançador num penetrador e o seu contrário eram objetivos claros
na defesa, já que raros eram os jogadores que conseguiam ser eficazes nas duas
tarefas. Hoje, a realidade aponta para jogadores polivalentes, mas com os
lançamentos triplos a terem clara relevância, a grande prioridade da defesa é parar
os triplos.
O ataque com mudanças rápidas do lado da bola ou com o recurso às penetrações em drible, obriga a defesa a movimentar-se e a ter de fazer constantes “close outs”. Os treinadores devem criar cenários de aprendizagem que ajudem os defesas a contestarem o maior número de lançamentos possíveis, baixando a percentagem dos mesmos. Se no mínimo o defesa conseguir transformar um triplo num lançamento de dois, a defesa já está a ganhar. Não tenhamos dúvidas, um indicador de qualidade defensiva de uma equipa é a sua capacidade e efetuar “close outs” adequados.
O treinador de Syracuse, Jim Bohemin (Figura 1), um especialista das defesas zona, onde o conceito do “Close out” é muito aplicado, tem uma ideia muito particular do mesmo, ao marcar a diferença entre impedir/desarmar um lançamento e alterar o resultado do mesmo. Afetar a eficiência dos triplos mesmo sem impedir os lançamentos é hoje um lema da maioria das equipas. Para isso, recorre-se a técnicas específicas na aproximação ao jogador com bola que pretende lançar.
A técnica do “close out”
Para entender melhor o “close out”, em que o defesa chega rápido à frente
do atacante direto, é importante separar o trabalho realizado pela parte
inferior do corpo, membros inferiores (“lower body”), da parte superior, membros
superiores e tronco (“upper body”).
Quais as técnicas necessárias para o
defesa conseguir percorrer essa distância de recuperação e de que forma
consegue aplicar os conceitos e as mecânicas necessárias para limitar a
eficiência do lançador ou do penetrador? Quando falamos do “close out”, temos de considerar os denominados “close
outs” curtos e longos que podem ser laterais ou frontais.
Os curtos ocorrem quando o defesa está a marcar numa linha de 1º passe, onde a distância a percorre é pequena. Já os longos são realizados com os defesas nas 2ª e 3ª linhas de passe, numa posição de ajuda defensiva. São mais difíceis de executar, porque as distâncias a percorrer são superiores, o que obriga a maior rigor nas ações.
O trabalho dos membros inferiores (“Lower body”)
O “Close out” longo.
Quando analisamos a mecânica dos membros inferiores dos jogadores de basquetebol de elite para a realização de um “close out”, encontramos algumas semelhanças:
- O defesa Inicialmente roda o pé mais
próximo, relativamente ao atacante direto, na direção do “close out”, para conseguir
criar um ângulo de aproximação favorável;
- Os membros superiores rodam também na mesma direção e só depois o defesa dá um passo cruzado (“cross step”) e explosivo.
A analogia com o “baserunner” (Figura 2) do jogo de beisebol é evidente e serve de referência.
Os “baserunners” executam na perfeição este movimento (Figuras 3 - 4 e 5), que lhes permite partir de uma posição inicial perpendicular, com uma rotação rápida dos pés e do tronco, e percorrer a distância entre as bases no tempo certo.
Consideremos agora no basquetebol um defesa em posição de ajuda, numa segunda linha de passe (figura 6).
O defesa X3 (figura 6) está na ajuda, parte de um ângulo de 90.º (defesa numa segunda linha de passe, com as costas paralelas à linha final), quando a bola muda de lado, o defensor recupera a posição (“close out” longo) e marca 03 (figuras 6, 7, 8 e 9).
Para fechar fora (“close
out”), o deslizamento defensivo nem sempre é a melhor solução defensiva.
Para recuperar numa distância longa
em pouco tempo, o defesa tem de abandonar o movimento clássico. O defesa tem de
rodar o corpo em perfeita harmonia para entrar no sprint. O tronco não pode
atrasar o movimento que tem início com o tronco e depois com o passo cruzado (“crossover step”) para iniciar o movimento.
Por exemplo, um defesa que quer recuperar para a sua esquerda, o passo cruzado é realizado pelo pé direito que passa à frente do corpo, depois usa o esquerdo para uma saída explosiva (Figuras 10, 11 e 12).
Com o passo cruzado inicial, os defesas são mais rápidos e
equilibrados na saída, o que permite o enquadramento com o atacante.
Os defesas para executarem bem esta ação necessitam de
aprender não só a correr (escola de corrida), mas também a conseguirem
dissociar os pés da parte superior do corpo, para puderem ir em direções
diferentes em corrida.
Por outro lado, os jogadores devem ter a capacidade de
acelerar a partir de uma posição estática.
“Close out” curto
Um defesa (X2) numa 1.ª linha de
passe pode realizar uma ajuda para parar uma penetração em drible (01) e
recuperar posteriormente a marcação ao seu adversário direto (02) num “close out” curto (figuras 13 e 14).
Os jogadores de elite fazem este movimento de ajuda curta e
lateral (figuras 13 e 14), seguida de recuperação ao jogador que acaba de receber a bola utilizando
várias opções.
Algumas vezes, os defesas resolvem o problema da recuperação em deslizamento defensivo sem ou com um pequeno passo cruzado inicial (Figuras 15 e 16).
Se o atacante não se movimentar, este
passo inicial serve para percorrer a maior parte da distância até ao atacante
com bola. Contudo, se o atacante que vai receber a bola se movimentar, para
aumentar a distância de recuperação, o defesa terá de correr, com a bola no ar,
para recuperar a marcação.
No “close out” curto, dada a distância a percorrer,
a rotação inicial dos pés e do tronco tem uma importância limitada (figuras
17, 18, 19 e 20).
O posicionamento inicial do defesa (sobremarcação fechada ou aberta), que está a defender numa linha de 1º passe, com um ângulo aproximado de 30 º com o atacante direto, é bem diferente da posição que ocupava na ajuda longa donde partia de um ângulo de 90.º.
Passos curtos ou não, no final da
aproximação?
O defesa com os pés ativos, para
poder reagir a tempo, parte de uma posição inicial onde não deve estar com os
pés apoiados nos calcanhares. Se tiverem de dar uma ajuda a um companheiro,
devem de seguida executar uma rápida recuperação ao seu adversário direto (“close
out”). Após ajudar, o defesa deve estar mentalmente preparado para
recuperar o seu adversário direto. Para isso, deve estar atento ao jogador com
bola e se possível antecipar o passe, sendo proativo, não ficar à espera que o
atacante direto receba a bola. A última fase da aproximação ao jogador que vai
receber ou que acaba de receber a bola tem muita variabilidade e é motivo de
debate.
Os treinadores da “velha escola”
continuam a ensinar a técnica do “close out” com o defesa numa fase inicial (dois terços do percurso) à máxima
velocidade, em corrida, seguida de uma desaceleração (último terço) executada
com muitos passos curtos (“chopping”), levantando ambas
as mãos, para assim ficarem preparados para defender (Figura 21).
Com o recurso à técnica de
aproximação com os passos curtos “choop”, os defensores conseguem desacelerar e reagir às penetrações
em drible, ficando preparados para se movimentarem lateralmente. No passado, os
treinadores pediam aos defensores para pararem tudo (lançamento/penetração e
passe).
Atualmente, isto já não é possível
porque o jogo e os jogadores mudaram. Os lançadores executam rápido e com
pontaria (“Catch and shoot”). Hoje, os treinadores ficam satisfeitos se os defesas conseguirem limitar os
lançamentos.
Se a prioridade é o lançamento, a
maioria já não recorre ao “close out” com o trabalho de pés “chopping”. Assim, os treinadores ajustaram o
ensino desta a técnica defensiva e o que pedem aos jogadores, agora, é que
corram (“sprint”), parem (“stop”) sem fazerem os tais passos
curtos (“choop”) e entrem no espaço do atacante (“Into their body”).
A
recuperação defensiva (“close out”) deve ser feita a sprintar com paragem 12 de forma equilibrada e sem
saltar (figuras 22, 23, 24 e 25).
O importante chegar à
frente da bola e à distância certa com posição das mãos a depender de onde o
atacante tem a bola e as características do mesmo.
Na paragem com dois apoios (12), o defensor baixa os
quadris e desacelera. Este movimento é um movimento mais natural, mais
confortável, mais estável e provavelmente a melhor solução para o jogador (figuras 26 e 27).
Se estivermos atentos
aos jogadores profissionais da NBA, verificamos que alguns também dão um salto
curto, a um tempo, para colocarem os pés à frente do atacante.
Assim, a realidade atual aponta que
muitos treinadores e jogadores continuam fiéis aos tempos antigos, enquanto
outros mudaram de forma radical a abordagem defensiva ao “close out”.
Em qualquer das soluções, o que fica
claro é que a defesa deve reagir à máxima velocidade e, na fase final,
desacelerar para marcar o atacante direto, chegando no momento da receção da
bola ou antes, de forma equilibrada, sem reagir às fintas e sem fazer faltas.
O defesa reage com a bola no ar. Antecipa a ação e corre riscos.
Este debate relativamente aos apoios finais na aproximação ao atacante ainda não acabou. Se observarmos os jogadores da NBA e compararmos o trabalho de aproximação ao jogador com bola, concluímos que tanto fazem “Choop” como “Run and stop“.
Resumo do trabalho dos membros inferiores (“Lower body”).
Longo “close out"
- Roda o pé mais próximo. Ângulo favorável de aproximação
- Rotação membros superiores.
- Passo cruzado explosivo.
- Passo inicial cruzado.
- Dissociar pés do tronco.
- Desliza/corre.
- Acelerar.
Close out:
- Sobremarcação fechada / aberta.
- Ajuda curta e lateral.
- Desliza/corre.
- Passo cruzado inicial.
- Máxima velocidade e desacelera.
- Passos curtos/paragem a dois tempos.
• Trabalho dos membros superiores (“upper body”).
O uso das mãos de forma ativa ajuda em todas as técnicas defensivas e no “close out” não é exceção. A discussão se o defesa levanta as duas mãos, uma mão ou não levanta nenhuma não é nova e continua. O defesa deve chegar a tempo ao atacante e de preferência antes deste receber a bola. Para limitar os lançamentos, o defesa não deve ficar à espera para levantar a/s mão/s.
No "close out" curto é muito importante o uso das mãos para retirar o “timing” ao atacante e condicionar o mesmo (Figura 28).
Muitos jogadores cometem o erro de
apenas levantarem a/s mão/s na parte final do “close out” o que provoca um efeito muito
limitado na contestação aos lançamentos. Quando o atacante recebe a bola, o
defesa direto deve ter a/s mão/s levantada/s para desencorajar a receção e o
lançamento imediato (“catch and
shoot”).
Chegar com as duas mãos em cima leva
necessariamente a que o defesa baixe o centro de gravidade estando numa posição
fletida.
Por outro lado, se o
objetivo é chegar com uma mão levantada, a questão que se coloca é saber qual
delas? A mão direita ou esquerda? Ou a mão do lado do lançamento?
A técnica mais normal implica que o defesa seja proativo para romper o “timing” do atacante. Para isso, o defensor levanta a mão interior de forma rápida, para criar dúvidas ao atacante, inclusive antes do lançamento, usando a mão exterior para interferir na linha de passe, de forma a alterar a trajetória do mesmo dando mais tempo para a recuperação (figura 29).
Esta posição permite uma maior
intervenção no lançamento, provocando contudo algumas
dificuldades na defesa da penetração, dada a maior instabilidade da posição
defensiva.
Na elite, é também frequente que
muitos jogadores leiam qual a posição da bola (à altura da cintura, no peito,
na cabeça, em cima) e realizem os "close outs" adequados.
O treinador Mike Jagacki ensina novas técnicas no fundamento defensivo do “close out” (Jagacki, 2022).
Distância ao atacante
Qual a distância a que deve ficar o defesa. na aproximação ao jogador com bola potencial lançador?
As habilidades e as características
físicas do defesa têm grande impacto na concretização do “close out”. Um jogador alto e com grande
envergadura pode ficar mais afastado do atacante com bola, do que um jogador
mais baixo para contestar o lançamento.
A distância do defesa ao jogador com
bola vai também depender das características do mesmo e da estratégia adotada
pela equipa (figura 31).
A distância em relação ao atacante
leva em conta se o atacante pode ser lançador, penetrador ou ambos (“all around”).
Na aproximação final, o defesa desacelera e vê o que o atacante vai fazer e observa a linguagem corporal atacante, para tomar decisões.
Esta técnica individual tem de levar
em conta o acerto nos emparelhamentos (“match
ups”) defensivos
do treinador.
Continua a fazer sentido ter por
referência um braço de distância (figura 31) em relação ao atacante, distancia
essa que deve ser ajustada no caso de ser lançador (menor distância) ou
penetrador (maior distância).
No artigo anterior, “É tempo de revolucionar o ensino da defesa“ (Silva, 2022), tinha referido que as posições iniciais “Forward stance” (defesa para a frente) e “Upward stance” (defesa para cima) constituíam a base da técnica individual e são determinantes no sucesso da defesa. Também agora uma boa postura defensiva ajudará os jogadores, no “close out”, a conseguirem movimentar-se mais rápido, em todas as direções, para manterem o atacante à sua frente e também para que consigam recuperar e correr, no caso de serem ultrapassados.
Como no basquetebol cada situação
difere da anterior, na defesa, uma boa estratégia é que não abordar o “close out“ sempre da
mesma maneira, para provocar duvidas ao atacante.
Coleman Ayers apresenta no seu canal Youtube (Any Means Basketball) um conjunto de detalhes defensivos que ajudam a explicar as técnicas do “close out” (Any Means Basketball, 2020).
Conhece o adversário.
Um jogador com capacidades atléticas
médias pode estar apto na marcação ao jogador com bola numa posição mais
afastada do atacante realizando um “close out“
efectivo. Já um defesa
fraco não se pode afastar muito da bola se tiver de marcar um bom lançador.
Assim, é importante acertar com as
marcações individuais (“match ups“) para que os “close out” sejam eficazes. Transformar um
lançador num penetrador e vice-verça é uma máxima clássica. O objetivo do
defesa face a um bom lançador é que o atacante use o drible. Já contra um bom
penetrador, o defensor dá mais espaço e convida ao lançamento exterior. O “scouting” facilita o conhecimento dos adversários e possibilita a definição de
prioridades, o que implica acertar nas marcações individuais e nas estratégias
defensivas, em função do momento do jogo.
A partir daí é mais fácil para o jogador tomar a decisão de como marcar o oponente com bola:
- “Cara a cara” (não dá nada).
- Desvia para o meio.
- Desvia para a linha.
- Tapa mão dominante.
A solução a escolher pelo defesa, ajuste das distâncias, vai depender das suas capacidades, das capacidades dos oponentes e da filosofia defensiva da equipa.
Contesta o lançamento no
momento da saída bola.
O conceito mais importante na defesa dos jogadores do perímetro é mesmo o contestar o lançamento (figura 32).
Os defesas devem recuperar rápido,
correr, parar, enquadrar com a bola, não reagir às fintas, e sair rapidamente
do chão para saltar ao lançamento, sem fazerem falta são regras que pode levar
ao sucesso da ação defensiva.
Ter uma mão em cima não significa
contestar o lançamento, para isso o defesa tem de o fazer no momento da saída
da bola (“release”).
Para diminuir a eficácia dos
lançadores, os defesas devem conseguir que os atacantes tenham de alterar a
trajetória do lançamento.
O defesa deve ter uma atitude mental que lhe permita
contestar sempre os lançamentos mesmo que cheguem tarde.
Contudo, nomeadamente na NBA, é frequente alguns jogadores, na fase de recuperação a um potencial lançador, defendam inicialmente com as mãos em baixo, saltem lateralmente levantando os braços para o lado da mão lançamento, perdendo o enquadramento na tentativa de desarme.
Sumário “uper body”.
- Mãos ativas;
- Duas mãos, uma mão ou nenhuma;
- Baixar o centro de gravidade;
- Colocar as mãos cedo no lançador,
- Ajustar a distância e a posição de enquadramento. Lançador? Penetrador? Ou ambos?
- “Cara a cara” (não dá nada);
- Desvia para o meio;
- Desvia para a linha;
- Tapa mão dominante;
- Linguagem corporal atacante;
- Contesta o lançamento no ponto mais alto.
Conclusões:
As equipas são cada vez mais ofensivas chegando facilmente às
situações de vantagens dispondo de jogadores que têm no lançamento triplo a sua
arma principal.
As técnicas defensivas a aplicar nos “close outs” nas
1ª e nas 2ª linhas de passe, laterais ou frontais mudaram.
A mecânica a utilizar no arranque já não é a mesma. No
passado era proibido cruzar os pés, hoje é determinante o cruzamento dos mesmos
no início da acção.
Quando queremos fechar o espaço entre o defesa e o atacante,
deslizar não é sempre a solução ideal, mas sim correr.
Já fase de aproximação ao jogador que vai receber a bola, os
passos curtos são muitas vezes substituídos por corrida em desaceleração e
paragem em dois tempos.
O defesa deve chegar a tempo ao atacante e de preferência
antes deste receber a bola e deve entender a linguagem corporal do atacante, de
forma a facilitar a tomada de decisão, na marcação ao jogador com bola.
Distância, enquadramento e posição das mãos dependem dessa
leitura.
A contestação do lançamento é regra e a mesma deve ser feita
no momento do lançamento.
Equipas com a capacidade de executar bons “close out”
mostram indicadores de boa solidez defensiva.
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