Análise aos quadros de adeptos nas redes sociais no basquetebol português – por António Pereira


Nas últimas semanas, procedi a um levantamento de quantas pessoas seguem os clubes da Liga Portuguesa de Basquetebol (LPB), do Campeonato Nacional Liga Feminina (LF) e as Federações das modalidades de pavilhão (andebol, basquetebol, patinagem e voleibol.) A modalidade de futsal ficou de fora, por estar associado à Federação de Futebol, e assim ser difícil contabilizar o quanto pertence a quem.



A recolha de dados, deu-nos de imediato a indicação, que não seria viável fazer um estudo quantitativo, devido a que os diversos clubes usam as diversas redes sociais com estratégias diferentes.

Perante os dados recolhidos, decidimos avançar para uma análise qualitativa, e verificar que tipo de conteúdos é que os clubes publicam e apurar se estes estão de acordo com aquilo que é o propósito de cada rede social.

Com um grupo muito distinto quanto às suas características e bases de apoio de fans, cada clube comunica escolhendo conteúdos muito diferentes percebendo-se que existe diversos targets.

Encontramos ainda clubes que usam as redes sociais não diferenciando as modalidades, outros usam para comunicar o clube de forma geral, e outros usam ainda para comunicar o basquetebol masculino/feminino e formação em conjunto.

Da análise, parece sugerir que os clubes e federações não estão a usar as redes sociais da melhor forma, não vindo daí um maior compromisso (engagement) dos fans. Contudo, pode-se perceber que existe a ideia de que as redes sociais são uma boa forma de passar algum tipo de informação, mas para melhorar é preciso escolher que plataformas devemos usar em função dos objetivos e conteúdos.

A estratégia de comunicação de conteúdos atual, leva-nos ainda a perceber que não existe uma identidade referente á marca BASQUETEBOL PORTUGUÊS, não favorecendo assim a visibilidade das diversas competições, nacionais como a LPB, Liga Feminina e Formação, com resultados negativos para a divulgação do basquetebol português, competição individualizada (LPB; LF; Formação), clubes, jogadores, treinadores, juízes, patrocinadores e restantes stakeholders.

Assim, aconselhamos a criação e implementação de um plano de comunicação com objetivos de marketing e comunicação realistas que contribua para promover as diferentes competições nacionais e seleções bem como todos os seus stakeholders na tentativa de criar um compromisso e relação efetiva com os fans.

António Pereira

15-10-2019 











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