Pequenas perdas do dia a dia Hoje mesmo, fui comprar alguns utensílios de bricolage, para fazer algo que desejava. Cheguei a casa, desfiz o saco, mas o objeto essencial não estava. A ausência era pequena, mas pesava. Procurei na sala onde estava e não encontrei. Comecei a pensar onde tinha estado, regressei a todos esses locais por onde tinha passado, mais do que uma vez, mas nada. Tinha acabado de perder algo que, sabia, não voltaria. Perdas simbólicas Comecei por perder um objeto. Pequeno. Sem volta. Mas naquele momento, sem saber, treinava o coração para perdas maiores. Estava a disputar uma final, um jogo muito importante, e perdemos. Aquele momento já não ia regressar. Recordando, são muitas as situações passadas em que perdi. Tive um jogador que queria muito ganhar, acreditava que tinha de carregar a equipa às costas, jogava sozinho e, ao fazê-lo, comprometia o que desejava, ganhar. Para conseguir o que desejava, ajudava perder a crença de que, sozinho, ia mais rápido. ...
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